Marielle Franco foi assassinada por colocar sua voz “negra”, “lésbica”, “favelada”… em defesa das liberdades, da democracia e dos direitos humanos, mas, principalmente, por denunciar a anuência do Estado e de seus poderes constituídos com diferentes e recorrentes violações de direitos.
O assassinato Marielle aponta a fragilidade da democracia no Brasil, no atual contexto, e ainda está longe de ser solucionado. Precisamos de respostas sobre quem mandou matá-la e quais foram as reais motivações.
Marielle é referência para nós, mulheres negras! Sua voz é nossa voz e o seu assassinato não nos calará. Ao contrário, muitas Marielles surgirão!
Seu tombamento nos deixa atentas para a importância de fortalecer a organização política das mulheres negras, repensando novas formas de articulação, atuação conjunta, cuidado e auto cuidado. Sobretudo, afirma o quanto temos poder e quanto a sociedade [ainda] tem dificuldade de lidar com esse poder afro-feminino.
Não queremos morrer!